TRIBUNAL DE CONTAS CONFIRMA MAIS UM ESCÂNDALO DA GESTÃO DO EX-PREFEITO ISAÚ FONSECA - LEIA!
Postada em 17 julho 2025, 13:42:00

Fonte/TCE-RO
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Arquivo
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O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) voltou a expor novas irregularidades praticadas na administração do ex-prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca. Através do Acórdão nº AC2-TC 00112/25, constante no Processo nº 02817/2022, o órgão de controle julgou irregulares as contas relacionadas ao Contrato nº 116/PGM/PMJP/2020, celebrado com a empresa Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda., responsável pela gestão da manutenção da frota de veículos do município.
A auditoria revelou que o gestor do contrato, Juliano Joel Ruis Nogueira, promoveu direcionamento nas cotações de preços para aquisição de pneus, favorecendo empresas de outro estado — especificamente de Várzea Grande, Mato Grosso — em detrimento de 35 fornecedores locais devidamente cadastrados. Com isso, o município realizou compras com preços muito acima dos praticados anteriormente, com variação que chegou a até 99%.
O ex-prefgeito, Isaú Fonseca enfrente mais uma acusação de escândalo (Arquivo)
O prejuízo causado aos cofres públicos foi de R$ 212.235,06, valor que atualizado até abril de 2024 totaliza R$ 248.379,74. Além da imputação do débito de forma solidária a Juliano Nogueira e à empresa Jean Cardoso da Silva ME, o Tribunal também aplicou multa de R$ 16.200,00 ao ex-gestor pelo descumprimento de cláusulas contratuais e violação aos princípios da legalidade e economicidade.
O TCE também recomendou que a atual gestão, sob comando do prefeito Affonso Cândido, adote medidas corretivas com o apoio da Controladoria do Município, visando impedir que falhas semelhantes voltem a ocorrer. O caso foi comunicado ao Ministério Público do Estado e ao Ministério Público de Contas para eventuais providências adicionais.
Essa nova condenação reforça a sucessão de falhas e irregularidades que marcaram o mandato de Isaú Fonseca, demonstrando a importância da atuação firme do Tribunal de Contas no combate à má gestão e à dilapidação dos recursos públicos.
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