JI-PARANÁ - AGERJI: SEGUNDO SUPOSTO CASO DE PERSEGUIÇÃO VEM À PÚBLICO

Postada em 29 novembro 2024, 07:45:00

 

"Perseguições na AGERJI Escalam no Fim da Gestão de Ísau Fonseca"

 

A Agência Reguladora de Ji-Paraná (AGERJI), responsável por fiscalizar e regulamentar serviços essenciais no município, enfrenta uma nova onda de denúncias que expõem um ambiente tóxico e marcado por perseguições internas. Em boletim de ocorrência registrado na Delegacia Virtual da Polícia Civil, uma servidora relatou ter sido vítima de práticas abusivas por parte de Gileno Cerqueira Santos, que na época dos fatos atuava como assessor e hoje ocupa o cargo de presidente do órgão.

 

Este é o segundo registro policial feito por servidores da Agerji, reforçando a gravidade da situação no órgão público. O caso mais recente ocorreu em junho de 2024, quando a vítima estava na sala da presidência tratando de questões administrativas. Segundo o relato, o citado interrompeu a conversa de forma agressiva, pressionando-a a concluir um documento de maneira imediata e utilizando tom de deboche. A vítima relatou que se sentiu humilhada e intimidada, especialmente após o então assessor insinuar que ninguém tinha coragem de enfrentá-lo.

 

O ambiente tóxico, de acordo com o boletim, não se limita a esse episódio. A servidora descreveu que outros funcionários também teriam sido alvo de humilhações, preferindo se silenciar por medo de retaliações. O caso gerou um impacto emocional tão grave que a vítima precisou se ausentar do trabalho para cuidar de sua saúde.

 

Uma Marca da Gestão de Ísau Fonseca

 

Com o encerramento do mandato do prefeito Ísau Fonseca se aproximando, servidores denunciam que as perseguições, que já seriam uma marca de sua gestão, têm se intensificado no âmbito, também, da Agerji e de outros setores da administração local. A exoneração de servidores críticos e o uso de assédio como ferramenta de controle seriam práticas comuns, criando um ambiente de trabalho pautado pelo medo e pela intimidação.

 

O caso da Agerji se torna ainda mais preocupante com a ascensão de Gileno Cerqueira Santos à presidência. A vítima que registrou o boletim descreveu um padrão de comportamento abusivo por parte dele enquanto assessor o que gera dúvidas sobre como será sua gestão no comando do órgão.

 

Fonte/Autor: C/R -   Foto: Ilustrativa

 

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Silêncio das Autoridades e a Necessidade de Investigação

 

Até o momento, nem a presidência da Agerji nem o prefeito Ísau Fonseca se manifestaram oficialmente sobre as denúncias. O silêncio, entretanto, contrasta com a gravidade dos fatos relatados, que incluem impactos emocionais nos servidores e prejuízos à integridade do serviço público.

A reincidência de casos na Agerji aponta para um problema estrutural que precisa ser apurado. Além disso, destaca a necessidade de medidas que assegurem um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para os servidores, bem como o cumprimento dos princípios da ética e da transparência na administração pública.

 

O que  estaria em jogo

 

Com duas denúncias registradas e relatos de outras supostas vítimas (preferem não se expor), o caso da Agerji ilustra uma crise institucional que não pode ser ignorada. As perseguições e práticas abusivas descritas nos boletins de ocorrência são incompatíveis com os valores que devem reger o serviço público. Enquanto isso, a sociedade civil e os órgãos fiscalizadores têm o dever de acompanhar de perto a situação, garantindo que os direitos dos servidores sejam preservados e que a gestão pública atue em benefício da população, e não como instrumento de intimidação e controle.

 

A reportagem entrará em contato com o ex-assessor e atual presidente da Agerji com objetio de ouvir, caso ele, queira, o comentário sobre mais esse fato

 

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