JI-PARANÁ: SERVIDORA ACUSA PRESIDENTE DA AGERJI DE COMETER PRESSÃO PSICOLÓGICA PARA ELA RENUNCIAR O CARGO - NOTA DA AGERJI
Postada em 27 novembro 2024, 20:54:00
Autor: CRondonia - Foto: Ilustrativa
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“Segundo a vítima o ato teria como objetivo força a renúncia do cargo”
O presidente da Agência Reguladora (Agerji), Gileno Cerqueira Santos, está sendo acusado de violência psicológica contra a servidora pública T O S M (49). A denúncia foi registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), nesta quarta-feira, 27.
Segundo o que consta no boletim, as atitudes do acusado configurariam em prática de violência psicológica contra a referida vítima. Gileno Cerqueira estaria exercendo pressão constante para que a servidora renuncie ao cargo público que ocupa. A vítima, ainda teria relatado que tem sido submetida a episódios frequentes de humilhação e assédio moral, que visam minar sua autoestima e forçá-la a abdicar de suas funções.
As práticas relatadas, como constrangimentos e tentativas de intimidação, ferem diretamente a legislação em vigor. A violência psicológica contra mulheres, conforme o Art. 147-B do Código Penal e a Lei Maria da Penha, em caso de concretização do crime, podem acarretar penalidades severas, incluindo sanções administrativas e criminais para o responsável.
De acordo com a vítima, as pressões teriam ocorrido no ambiente institucional da Agerji, em um contexto de abuso de poder. A conduta do presidente não apenas afeta sua integridade emocional, mas também compromete o respeito e a dignidade necessários nas relações de trabalho.
Gileno Cerqueira Santos, de 58 anos, figura como o autor dos atos descritos no registro policial. Até o fechamento desta matéria, ele ainda não havia se manifestado sobre as acusações. A Agência Reguladora de Ji-Paraná também não emitiu nota oficial sobre o caso, o que gera ainda mais atenção sobre os desdobramentos.
O caso levanta debates sobre os desafios enfrentados por mulheres em ambientes de trabalho, especialmente quando sujeitas a estruturas hierárquicas que permitem práticas abusivas.
A reportagem manteve contato com Gileno Cerqueira. Ele disse que ainda não tinha conhecimento do caso e que se pronunciará nesta quarta-feira (28), através de uma nota oficial.